sábado, 4 de outubro de 2008

DEFICIENTES FÍSICOS

Abrindo a porta

TEARFUND - www.tilz.tearfund.org

1. Problemas e preconceitos

As pessoas com deficiências são, muitas vezes, levadas a sentirem-se excluídas da sociedade. Usamos a imagem de uma porta fechada, para mostrar que as atitudes negativas em relação a estas pessoas fazem com que elas não sejam ensinadas as habilidades ou recebam as oportunidades que podem melhorar a sua qualidade de vida. Às vezes, as crianças são escondidas atrás de portas fechadas.

Atitudes fatalistas

“Muitas das crianças são abandonadas. As pessoas acreditam em “carma” e têm um ponto de vista fatalista. Elas acham que as crianças com deficiências deveriam ser deixadas para morrer, para que possam voltar como pessoas melhores. Elas não entendem que estas crianças podem ser estimuladas para alcançar o seu potencial completo.”

(Christian Care Foundation, Tailândia)

Falta de apoio

“As pessoas com deficiências são toleradas pelas suas famílias e pelos seus vizinhos, mas são vistas como tendo pouco valor e pouco para contribuir na família ou na comunidade.”

(World Concern, RDP do Laos)

Vergonha

O preconceito social faz com que as pessoas com deficiências se sintam deixadas de fora. Elas geralmente não têm oportunidades para participar da comunidade.

“Os familiares sentem-se abandonados. Eles isolam a criança, até mesmo trancando-a, quando há visitas em casa.”

(Hezron Sande Likunda, Quênia – leitor da Passo a Passo)

Discriminação

São oferecidas poucas oportunidades para integrar as pessoas com deficiências à comunidade. Um exemplo é a discriminação na seleção de empregados.

A Christian Care Foundation na Tailândia ensinou um homem com pólio a usar computadores. “Ele poderia viver independentemente na comunidade, mas não há oportunidades para que ele o faça.”


2. Soluções

Entretanto, à medida que estas atitudes negativas começam a mudar, a porta começa a abrir-se. Todos nós podemos ajudar a tornar as atitudes em relação à deficiência mais positivas.

Desenvolvimento físico e mental

A Mediahouse, no Egito, criou um vídeo chamado Ten Small Steps (Dez Pequenos Passos), que oferece conselhos práticos aos pais sobre como estimular o desenvolvimento dos seus filhos com deficiências.

Desenvolvimento de habilidades

No Camboja, os “Servos dos Pobres Urbanos da Ásia” faz lobby para fazer com que as crianças com deficiências entrem para escolas normais. Na Malásia, a Malasyan CARE organiza um centro de treinamento para ajudar jovens com deficiências a desenvolver as suas habilidades sociais.

Superar o preconceito social

O Serviço de Reabilitação com Base na Comunidade do Nepal iniciou um programa de conscientização nas escolas usando a dramatização e a discussão.

Criar oportunidades

O Serviço de Reabilitação com Base na Comunidade do Nepal sempre emprega alguns funcionários com deficiências.

A Craft Aid de Maurício emprega 120 pessoas, das quais um terço têm deficiências. Elas produzem móveis, artesanato, jóias, marcadores de livros, presentes, açúcar, flores e mel.

3. O ponto de vista de Deus

A nossa meta deveria ser porta aberta. Uma porta aberta permite que as pessoas com deficiências vivam como Deus quer que vivam: sem preconceitos e com oportunidades para desempenhar um papel na comunidade que use o seu potencial completo.

Aceito

Criado à imagem de Deus

Amado incondicionalmente

Parte da comunidade

Valorizado

Questões para discussão

1 Que tipos de preconceito contra as pessoas com deficiências existem na sua comunidade ou no seu país?

2 Qual deveria ser a atitude cristã em relação às pessoas com deficiências?

3 A primeira porta mostra alguns dos problemas enfrentados. A segunda porta oferece algumas soluções para estes problemas. Você consegue pensar numa outra solução? Você consegue pensar em alguma solução possível para os preconceitos sobre os quais você discutiu na Questão 1?

4 O que você pode fazer para desafiar o preconceito contra a deficiência na sociedade em que vive: pessoalmente, como igreja, como organização?

5 O que você pode fazer para ajudar a incluir as pessoas com deficiências na sua comunidade: pessoalmente, como igreja ou como organização?

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