WILLIAM BOOTH E O EXÉRCITO DA SALVAÇÃO
A igreja
estava cheia, todos os lugares tomados e dificilmente haveria lugar para uma
pessoa estar de pé. O edifício era a maior igreja da Nova Conexão Metodista, em
Liverpool. A ocasião era a reunião da Conferência Anual; a data, verão de 1860.
Na plataforma, um jovem alto, nervoso, com o rosto semelhante às pinturas
hebraicas, representando os profetas, estava fazendo um fervente apelo para ser
permitido tomar-se evangelista itinerante, pela Conferência Anual, ao invés de
ser forçado a ministrar a uma única congregação.
Ele havia sido
por anos um sensacional sucesso como pregador de reavivamentos e sentia-se
chamado para aquele serviço. A Conferência era rígida. Ela recusou, por uma
grande maioria, nomeá-lo como evangelista para trabalhos evangelísticos gerais
e propôs-lhe um compromisso de meio expediente.
Subitamente o
tenso silêncio foi quebrado pela aguda, apaixonada voz de uma moça, a esposa do
evangelista, na fileira frontal da galeria: “Nunca, William, nunca!” Ele abanou
a mão em sinal de concordância com ela e começou a sair do templo. Seus
adversários gritaram, com raiva: “Ordem! Ordem!” Mas o jovem pregador continuou
seu caminho. Encontrou sua esposa à porta da Igreja e juntos saíram, “sem um
amigo e sem um níquel”, para um estranho destino que levou sua influência aos
confins da terra.
O jovem era
William Booth, o fundador do Exército da Salvação, e a mulher era Catarina
Booth, uma das mais notáveis mulheres na história cristã. A inflexibilidade
desse grupo metodista 75 para reter em seu devido lugar um dos mais poderosos
evangelistas que Deus já levantou em uma Igreja, é um espetáculo estranho e
deprimente. William Booth havia nascido e se convertido na Igreja Metodista. Na
sua mocidade, em Londres, começou a pregar na rua. Mas a Igreja Metodista havia
perdido muito do espírito inflamado dos seus primeiros dias e a paixão pelas
almas havia sido substituída por uma triste “paixão pela respeitabilidade”. O
jovem Booth, chamado à atenção por trazer a “gente sem brio” das ruas para
dentro da igreja, disse que sua própria igreja “não era lugar onde obter
religião”. Trabalhou com a Nova Conexão Metodista, que se havia separado da
Igreja Metodista, a fim de obter maior espírito evangelístico e maior
representação leiga. Assim, aqui estava uma conferência Metodista, a sucessora
de um movimento fundado no evangelismo itinerante, desperdiçando um homem
porque este insistia em ser um evangelista itinerante!
Talvez fosse
Deus quem estivesse trabalhando porque seus pensamentos são mais elevados que
os pensamentos dos homens. De qualquer forma, William e Catarina Booth
começaram o trabalho evangelístico nos cortiços de Londres, que levou
eventualmente à fundação do Exército da Salvação e ao incomensurável trabalho
que ele tem feito por toda a terra. O Exército de Salvação levou a paixão pelos
“últimos, menores, e perdidos”.
Halford E. Luccok: Linha de Esplendor Sem Fim
ADORAÇÃO - NAS MÃOS DE DEUS - 1 JO 2.15
"Não
ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do
Pai não está nele" (1 Jo 2.15).
Ao fundador do
Exército da Salvação, General William Booth, perguntou-se em certa ocasião qual
o segredo do seu êxito. "Deus tem tudo que há em mim", respondeu ele.
"Se hoje existe qualquer partícula de poder no Exército da Salvação, é
porque Deus recebeu toda a adoração de meu coração."
Se a vocês e a
mim falta poder na vida, só o poderemos buscar nas mesmas condições: que Deus
tenha o que há em nós. Não podemos pertencer metade a Deus e metade ao mundo!
"Se alguém ama o mundo", diz João, "o amor do Pai não está
nele."
N. de Barros Almeida - Coletânea de
Ilustrações
ARTE - CONSAGRAÇÃO - PÁSCOA – TESTEMUNHAS -
LC 24.44-48
Numa Páscoa,
há muitos anos atrás, foi posta em exposição numa galeria de arte em Londres
uma famosa seleção de quadros sobre os acontecimentos da Semana Santa. Uma
multidão examinava os trabalhos em respeitoso silêncio, quando, de repente,
entrou uma menina. Dizem que quando ela viu o impressionante quadro que
representava Cristo perante Pilatos, não pôde mais permanecer calada, e perguntou:
"Ninguém vai ajudá-lo?"
A pequena era
a filha de William Booth, Evangeline Booth (1865 – 1950). Ela passou toda a sua
vida ajudando Jesus Cristo através do seu trabalho de socorrer os necessitados
e infelizes. Como soldado raso, depois oficial e mais tarde, comandante chefe
do Exército da Salvação, ela participou dessa grande organização que leva almas
perdidas ao encontro do Salvador, em quase todos os países do mundo.
E nesta páscoa
Jesus nos diz: "Destas coisas sois vós testemunhas".
Temos nós
falado a outras pessoas sobre Cristo ressuscitado? Se ainda não o fizemos, não
somos as testemunhas ativas que deveríamos ser.
N. de Barros Almeida: Coletânea de
Ilustrações
DIA
DE TREINAMENTO
Numa noite
de domingo, William Booth, fundador do Exército de Salvação, estava andando em
Londres com seu filho, Bramwell, que tinha 12 ou 13 anos de idade. O pai
surpreendeu o filho, levando-o para um bar! O lugar estava cheio de homens e
mulheres, muitos deles exibindo em seus rostos as marcas de vício e crime;
alguns estavam bêbados. Os vapores de álcool e tabaco eram venenosos.
"Willie", Booth disse ao filho: "Este é o nosso povo; estas são
as pessoas pelas quais eu quero que você viva e traga a Cristo". Anos
depois, Bramwell Booth escreveu: "A impressão daquela visita nunca me
deixou".
Sermon
Ilustrations
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